Declaração do Panamá sobre Ciência Aberta

Por iniciativa da Fundación Karisma, do Centro de Internet y Sociedad de la Universidad del Rosario (ISUR) e do Sistema de Información para la Biodiversidad (SiB Colombia), um grupo de acadêmicos, ativistas e praticantes de ciência aberta na América Latina e Caribe elaborou o documento vivo Declaração do Panamá sobre Ciência Aberta, tendo em vista a definição de políticas públicas sobre o tema para a região.

O documento aponta diretrizes para nova práticas de abertura da ciência, inclusive com a integração e reconhecimento de outros atores sociais no processo de produção de conhecimento científico, incentivando dinâmicas inclusivas de inteligência coletiva. Entre os tópicos abordados no texto estão: ciência cidadã; educação aberta; licenças livres; ferramentas abertas; acesso aberto; investigação aberta; reproduzível e replicável, entre outros.

O Projeto Ciência Aberta Ubatuba, coordenado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, está entre as iniciativas inspiradoras do documento, ao lado do Laboratorio de innovación para la paz (Colombia, Universidad Nacional de Colombia), Latindex-SciELO-Redalyc y CLACSO-LaReferencia (LATAM), BIOLEFT: semillas abiertas (Argentina, CENIT), SiB Colombia (Colombia, Instituto Humboldt) e Coordinadora para la defensa del agua y de la vida (Cochabamba, Bolivia).

Dentro do espírito da ciência aberta, o documento está aberto a comentários e sugestões até 15 de dezembro e será aberto a adesões depois de 10 de janeiro de 2019.

Conheça a Declaração do Panamá sobre Ciência Aberta e participe de sua construção.