Para ajudar a conhecer melhor as dimensões físicas e geopolíticas da estrutura da internet, de forma clara e acessível, a Coding Rights, em colaboração com a Rede Transfeminista de Cuidados Digitais e apoio da Fundação Henrich Boll Brasil, desenvolveu o Mapa dos Territórios da Internet que deixa vísiveis as camadas de gênero, sexualidade, raça, classe, etnia, cultura e nacionalidade presentes na arquitetura da rede, estratégicas para a disputa por seu território.

Sabemos como a internet mudou as campanhas eleitorais, para o bem e para o mal. Por um lado, possibilitou um alcance muito maior e com maior aprofundamento das candidaturas, ao oferecer muito mais espaço e tempo do que o formato antigo, apenas por propaganda impressa ou horário eleitoral no rádio e na TV. Mas, por outro, temos agora uma circulação muito maior de desinformação correndo solta pelas redes sociais e aplicativos de mensagem. Enfim, um novo ecossistema de campanha eleitoral que é preciso decifrar para poder separar o joio do trigo e ter uma decisão bem informada sobre seu voto. A fim de ajudar nesse processo, o InternetLab, em parceria com a Folha de São Paulo, criou o podcast Cabo Eleitoral no qual aborda diversos desses temas, como a influência política de celebridades, a disseminação de desinformação, a propagação do discurso de ódio, o papel da Justiça Eleitoral nesse contexto e ainda a relação da comunicação entre políticos e eleitores com a nova Lei Geral de Proteção de Dados.

A Escola de Ativismo, coletivo que trabalha na promoção processos de aprendizagem e produção de conhecimento voltados ao fortalecimento de grupos ativistas que atuam na defesa da sustentabilidade, dos direitos humanos e da democracia, publicou guia de segurança com dicas para proteger suas contas nas redes sociais. Confira!

A Data Privacy Brasil, o Laboratório de Autoritarismo e Liberdade (LAUT) e a Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro promoveram, entre setembro de 2020 e setembro de 2021, o projeto “Defendendo o Brasil do Tecno-Autoritarismo”, como um recurso para enfrentar as ameaças emergentes relacionadas ao uso de novas tecnologias e medidas autoritárias por parte do governo brasileiro.

"Medo nóis tem, mas não usa" - estas são as palavras potentes e significativas que fecham o vídeo de apresentação do projeto Territórios Livres, Tecnologias Livres, iniciativa coletiva do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, da Coordenação Nacional de Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) e do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Nordeste (MMTR/NE), com financiamento da Associação para o Progresso das Comunicações (APC).

A Rede Latino-Americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade (Lavits) está publicando a série de artigos Lavits_Covid19 – Pandemia, Tecnologia e Capitalismo de Vigilância, com reflexões de pesquisadores sobre as respostas tecnológicas, sociais e políticas que vêm sendo dadas à atual crise sanitária com ênfase nos processos de controle e vigilância.

A Peer to Peer Foundation criou uma página para registrar as inúmeras iniciativas pelo mundo todo para combater a COVID-19. O guia traz iniciativas de desenvolvimento de equipamentos médicos pelas comunidades open source e open hardware, iniciativas de base de ajuda mútua e, em um contexto mais amplo, propostas de políticas e reformas para o enfrentamento da epidemia, de um ponto de vista da produção entre pares voltada para comum. 

O coletivo Intervozes publicou o relatório "Monopólios Digitais: Concentração e Diversidade na Internet", resultado de pesquisa que buscou identificar o grau desses vetores na Internet com foco em discursos e mensagens em aplicativos, sites, páginas de Facebook e canais no Youtube.

O Internet Lab publica anualmente, desde 2016, o relatório "Quem defende seus dados?", uma versão brasileira do "Who has your back?", publicado pela Electronic Frontier Foundation – EFF (EUA). O relatório traz uma avaliação das políticas de privacidade e de proteção de dados das empresas provedoras de conexão à Internet no Brasil, com o objetivo de promover a transparência e a adoção de boas práticas.

A Escola de Ativismo é um coletivo autônomo e apartidário que existe desde 2011 e está presente em diferentes regiões do país. Sua missão é promover processos de aprendizagem e produção de conhecimento voltados ao fortalecimento de grupos ativistas que atuam na defesa da sustentabilidade, dos direitos humanos e da democracia. Em seu site é possível baixar uma série de materiais para ativistas.

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